domingo, 21 de setembro de 2014

Sou pessoa de dentro pra fora. Minha beleza está na minha essência e no meu caráter. Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando sonho, sonho alto. Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente.
Sou isso hoje...
Amanhã, já me reinventei.
Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim.
Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina... E vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar...
Não me dôo pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meio termos. Sou boba, mas não sou burra. Ingênua, mas não santa. Sou pessoa de riso fácil...e choro também!





( Autor desconhecido )

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Ele é mistério.
Ela tem medo de se arrepender depois por tudo o que anda fazendo escondido, mas ao mesmo tempo sorri e sente uma alfinetada de orgulho por fazer o que quer sem ninguém saber, talvez  a maioridade fez mudança em alguns de seus conceitos. Diz que é a pedra do sapato dela e que sente culpa por ela fazer coisas escondidas com ele, mas ela gosta dele e ele gosta dela. O medo dela é que ele não seja tudo o que já disse e prometeu, o passado deixa cicatrizes, e uma delas foi que a ensinou que as pessoas nem sempre são o que dizem. Ela vai continuar a amá-lo, mesmo sabendo dos riscos. Mas se arriscar nunca foi alternativa pra ela até o momento que o conheceu. Ela sempre foi a menina certinha, se dissessem a ela que não poderia dormir de janela aberta, ela obedecia, mas hoje ela coloca seu corpo ao lado de fora da janela para ver as estrelas.

Turbilhões de pensamentos assombram sua mente, medo! é uma palavra forte que vem andando de mãos dadas com ela durante os últimos tempos, sabe por que?  As pessoas são constituídas de mil faces. Ela percebe isso com o andar do caminho pessoas de todas as cores e atores, fingem gostar umas das outras, falam mentiras a todo o momento, reclamam de tudo o que possam alcançar, pessoas cheias e ao mesmo tempo vazias.

domingo, 14 de setembro de 2014

A moça é indecisa, talvez indecisão até seja seu segundo nome em outras vidas, parece que se dizer sim viram as consequências por não ter pronunciado um não e vice versa. Gosta e se apega fácil demais, mas não quer que a prenda em nenhuma gaiola, ela gosta de ser solta, respirar o ar puro e sentir o cheiro das flores sem ter que contar a ninguém, vive rodeada de pessoas, mas não encontra luz parecem até zumbis ambulantes reclamando da própria vida e cobiçando a vida alheia. A moça sempre tem como resposta talvez, isso a deixa tensa por que gostaria de ter uma resposta concreta mas ela tem medo do amanhã, tem medo do sim e do não então ela usa o meio termo sim/não, talvez. Tem medo que as palavras ditas voem com o vento.


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

" Embora não possamos adivinhar o tempo que será.
 Temos, sim, o direito
De imaginar o que queremos que seja.
Que tal começarmos a exercer
o jamais proclamado direito de sonhar?
Que tal delirarmos um pouquinho?
Vamos fixar o olhar num ponto
 além da infância
 Para adivinhar outro mundo possível."

                                                    Eduardo Galeano, escritor uruguaio

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Foi então que eu descobri. Ele está exatamente no mesmo lugar que eu agora, pensando as mesmas coisas, com preguiça de ir nos mesmos lugares furados e ver gente boba, com a mesma dúvida entre arriscar mais uma vez e voltar pra casa vazio ou continuar embaixo do edredon lendo mais algumas páginas do seu mundo perfeito. A verdade é que as pessoas de verdade estão em casa. Não é triste pensar que quanto mais interessante uma pessoa é, menor a chance de você vê-la andando por aí?
— Tati Bernardi.   

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

“Meu nome? Pouco importa. Quaisquer identidade não passa de um mero prognóstico derivado das limitações humanas. Essa sociedade se importa demasiadamente com tolices agudas. Perdemos o senso do comunismo e da lealdade. Tudo é número. Tudo é o que temos e não o que deixamos. Somos movidos por uma mentalidade tão caótica que nem o nosso próprio pensamento entende; somente segue. E este aí o problema: seguir. Seguimos, porque? Por algo melhor? Mas se seguimos quer dizer que concordamos, não? Ou será que concordamos pela monótona sobrevivência? O monopolismo afeta-me, certas vezes. Regresso em meus atos, mas - na maioria das vezes - é inútil. Somos inúteis. Depois de realizar algo lamentamos ou glorificamo-nos. Os nossos beijos e abraços são tão rápidos que somente sentimos o seu sabor depois de perde-los. Estamos se perdendo. Gastamos muito tempo tentando ser; pensamos demais; sentimos de menos. Precisamos buscar meios para mudar este aspecto hostil de ser o que a realidade nos oferece; precisamos ser nós mesmo, antes que seja tarde. O buscar do seu próprio “eu” significa perder. É corajoso o bastante para isto? Se não for, fique estagnado neste berço dos perdedores. Quem não arrisca, não ganha; e quem não ganha, simplesmente perde. Lembra-se: ficar em cima do muro é sinônimo de derrota.”
Augusto Soares